segunda-feira, 8 de abril de 2013

Escrevo-te

Escrevo-te.
Não porque de ti sinto falta.
Não porque de ti quero saber.
Não porque a ti te quero contar o que comigo se passa.
O que se passou.
O que espero que passe.
Dizer-te como me sinto.
Onde fui.
Com quem estive.
Nem o que fiz é a razão porque te escrevo.
Nem tão pouco para te dizer tudo.
Ou nada.
Não porque te quero.
Escrever.
Contar.
Falar.
Envolver-te na minha vida.
Não pelos pensamentos que quero partilhar.
Opiniões.
Politiquices.
Ou conversas mesquinhas.
Nem comentários apaixonados.
Não.
Escrevo-te porque quero.
Porque gosto.
De te escrever.


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